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Um podcast sobre o surf feito por mulheres. Carolina Bridi, jornalista e uma das criadoras da Flamboiar, apresenta o VA surfar GINA. Aqui você vai ouvir histórias, experiências, visões e...
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Um podcast sobre o surf feito por mulheres. Carolina Bridi, jornalista e uma das criadoras da Flamboiar, apresenta o VA surfar GINA. Aqui você vai ouvir histórias, experiências, visões e opiniões de mulheres que são referência e fazem o surf acontecer, seja na frente ou atrás das câmeras, no mar ou nas mesas de tomada de decisões.
De surfistas a fotógrafas, videomakers, shapers, empreendedoras, executivas de marcas, o podcast mostra a importância de ter mulheres na linha de frente e nos bastidores de tudo que envolve o universo do surf.
Aqui a gente vai tratar o ~ surf feminino ~ como o que ele é de fato: SURF... de qualidade, performance, coração e, principalmente, cérebro.
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29 JUN 2021 · Eixtra! Eixtra! Com direito a sotaque carioca, aqui está um episódio entre temporadas do podcast VAsurfarGINA. Dessa vez, a intrépida Sam Manhães vem com toda sua capacidade de nos fazer amá-la para um episódio que vale por uma temporada inteira.
Sim, esse episódio é isolado no tempo porque temos um bom motivo. Contar sobre By Women, um filme de Sam Manhães e Anna Verônica que estreia nesta quinta-feira, 1º de julho, nas ondas infinitas dessa irresistível interwebs. Aqui nesse episódio de VAsurfarGINA, a Sam conversa com a Carol Bridi sobre o filme e aprofunda lindamente as múltiplas referências que a fazem ser como é. E a gente agradece.
Dá o play aí pra ouvir essa criatura em primeira pessoa.
Ah, e avisamos desde já que uma próxima temporada inteira do VAsurfarGINA está em produção para estrear em breve. Vocês não perdem por esperar!
9 FEB 2021 · Corpo de surfista? Sem essa.
A Gabriella Pegorin, nutricionista e mestranda em Ciências da Saúde, está pesquisando os aspectos nutricionais no surf. Nesse episódio do VAsurfarGINA, ela dá algumas dicas e orientações sobre o que é recomendado comer antes e depois da queda para tirar o melhor proveito do surf, mas a conversa vai bem além disso. Passa pelas distorções de autoimagem e pelas consequências de uma relação com o corpo influenciada pelas pressões para atender padrões.
Claro que o impacto disso passa por todos os cenários onde transitamos nossos corpos (sempre gordos demais, magros demais e aparentemente nuuunca ideais). Mas fazendo o recorte pelo cenário do surf, é inegável que esse componente estético afeta não só performances, mas inclusive o acesso.
Por isso, a conversa com a Gabi começa nas síndromes relacionadas à deficiência de energia e vai parar na gordofobia no surf e nos transtornos de autoimagem e de alimentação. Algo sobre o que temos muito a pensar se quisermos nos sentir realmente livres.
26 JAN 2021 · Neste episódio do podcast VAsurfarGINA, a conversa é com Katia Rubio, uma sumidade dentro do universo que cruza esporte, psicologia e comunicação.
Podemos, e vamos, enumerar cada um dos inúmeros títulos que fazem dela uma autoridade em estudos olímpicos e vivência dos meandros esportivos. Mas, antes disso, queremos dizer que talvez a melhor definição sobre a Katia foi encontrada no seu perfil do Instagram, onde diz: "Mulher ligada nesse tempo."
Professora associada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), a Katia é jornalista pela Cásper Líbero e psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em Educação Física e doutorado em Educação pela USP, e pós-doutorado em Psicologia Social pela Universidade Autônoma de Barcelona.
Ela coordena o Grupo de Estudos Olímpicos da USP, fundou e presidiu a Associação Brasileira de Psicologia do Esporte (Abrapesp), é pesquisadora do Instituto de Estudos Avançados da USP, membro da Academia Olímpica Brasileira e colunista do Caderno de Esporte da Folha de São Paulo. Com dezenas de livros publicados e organizados na área de Psicologia do Esporte e Estudos Olímpicos, a Katia, quando aceitou o convite pra conversar com a Carol Bridi, resolveu que esse podcast sobre o surf feito pelas mulheres é merecedor da sua atenção.
O que podemos dizer agora é que o que vem a seguir é uma enorme qualidade de conhecimento e informações que toda mulher, e homem que se preze, tem obrigação de absorver se quiser entender tudo que faz estarmos no pé em que estamos quando o assunto é a presença da mulher no prática esportiva. E, ainda, qual caminho se tem pela frente até chegar ao contexto ideal.
12 JAN 2021 · Brigitte Mayer é ex-surfista profissional, ex-conselheira da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp) e agora ex-presidente da Abrasp. Mas bem além dos títulos acumulados, incluindo o de campeã brasileira profissional em 1998, ano em que rolou o primeiro circuito exclusivamente feminino no Brasil, Brigitte é uma daquelas mulheres que incomodam porque falam o que pensam e agem de acordo com isso. A longa trajetória que começou em 1986 nas competições de surf foi marcada pela luta ideológica da classe das mulheres surfistas. Seja quando se decepcionou em 1990, ao não ter apoio à intenção de profissionalizar o surf feminino no Brasil; ou quando brigava continuamente, aí com sucesso, para diminuir a diferença entre premiações do masculino e feminino durante os anos áureos do circuito Super Surf.
Agora, enquanto o cenário institucional do surf brasileiro pega fogo em bastidores dignos de uma novela à qual aguardamos cenas dos próximos capítulos com esperança de dias melhores, Brigitte está novamente presente. Como vice-presidente em uma das chapas inscritas nas conturbadas eleições à Confederação Brasileira de Surf (CBS), nessa conversa ela conta os motivos que a levaram a aceitar o convite. E ainda dá um panorama esclarecido sobre a atual situação do surf profissional brasileiro, trazendo passado e presente com a clareza que só quem fez e faz parte da história ativamente consegue descrever.
Se prepara, que o que vem a seguir é uma aula sobre o surf brasileiro
5 JAN 2021 · Yanca Costa, atual campeã brasileira de surf, é a cearense mais carioca que conhecemos. Aos 14 anos foi ao Rio de Janeiro pela primeira vez e, na empolgação da etapa do Grom Search que levou naquele ano, se apaixonou pela cidade. Dali não queria mais sair, mas como não rolou na época, mudou de ideia e já não queria mais deixar o Nordeste quando, quase dois anos depois, o pai avisou que tinha comprado as passagens. Ela veio chorando, mas não demorou para fazer novos amigos e ter ao seu lado a família inteira, que corajosamente migrou do Nordeste para o Sudeste em busca do sonho dos filhos surfistas.
É a essa mudança que Yanca atribui a evolução que a faz ser parte de um cenário que insiste em recortar o Brasil. Sua visão crítica sobre dois lados, adquirida a partir da própria experiência de vida nas duas regiões, carrega aquele frescorzinho de quem descobriu que pode tudo o que quer. Isso vem com a sinceridade das ideias na voz que encontrou seu ponto de equilíbrio na mistura de sotaques. E coisa mais brasileira que isso, eu desconheço.
Ouve aqui a Yanca, que, nas escolhas do que pensa, sente, diz e do que prefere deixar de lado, define muito bem a complexidade existencial do surf de competição em um país como o Brasil.
29 DEC 2020 · Chegamos na última semana desse ano doido. E nada mais final de ano do que se jogar no mar para tentar lavar corpo, alma e mente dessa ressaca que a gente insistiu em chamar de 2020. Melhor ainda se for com informação útil para melhorar a leitura das ondas.
Por isso, para fechar bem o ano, convidamos Renata Porcaro, longboarder e oceanógrafa que admiramos de longa data, para ajudar esse podcast a mergulhar de vez as ideias nos movimentos dessa imensidão de água salgada. Isso mesmo! Esse episódio é todo sobre ele: o mar! Ambiente tão instável e misterioso que pode ser facilmente comparado à própria complexidade da existência humana.
A Renata primeiro amou o mar, depois o surf e depois a oceanografia. E é desse acúmulo de conhecimento, tanto empírico quanto científico, que ela vem explicar o que muitas e muitos de nós desconhecemos. Quando muito, intuímos... Da formação das ondas e toda a mecânica natural envolvida nesse respeitável parquinho de diversão, até a melhor forma de aprender mais sobre leitura do mar, a Renata dá o caminho das pedras… Das pedras, não! Das águas!
Dá o play e mergulha com a gente nesse episódio.
22 DEC 2020 · Nesta semana natalina de um ano em que a vida foi artigo de luxo, nada mais coerente do que celebrar justamente ela: a vida. O natal! Mas não a festa cristã. Natal mesmo, o substantivo. Nascimento. E ninguém melhor para falar sobre vida numa hora dessas do que uma mãe em pleno puerpério. Mas não qualquer mãe. Esse episódio do VAsurfarGINA conta as experiências de uma mãe que pariu da forma mais natural possível, logo depois de um mergulho no mar, e que 15 dias depois já remava de volta para ele. Uma mãe que está longe de romantizar a maternidade, mas que também transmite tranquilidade ao invocar um poder da natureza que tem sido surrupiado conforme o mundo vai se tornando cada vez mais artificial, tecnológico e virtual.
Uma mãe surfista que não parece ter medo de transformações, mudanças e mutações físicas ou emocionais, e que ao mesmo tempo em que expressa na agitação corporal sua inquietude individual, transmite o domínio tranquilo de quem sabe que a vida, assim como o surf e o mar, não tem controle.
Neste episódio, Carol Bridi conversa com Marina Palacio, designer gráfico que começou a surfar meio por acaso aos 21 anos e foi, aos poucos, criando coragem para deixar a intensa vida profissional de freelancer na maior cidade do Brasil para viver em uma praia tranquila, onde intensificou sua relação com o surf, fez amigos e formou família. Hoje, aos 36 anos, é mãe de dois filhos e não consegue ficar longe do mar. Tem o João, de dois anos, e ganhou a Maria Luiza no último dia 23 de novembro. Quinze dias depois do parto, voltou a surfar.
Essa conversa é o presente de Natal que deixamos aqui para vocês porque presente que é bom mesmo tem que ser dividido. Então, dá o play e, se curtir, compartilha com o mundo, que esse ano, especialmente esse ano, precisamos de mais vida do que nunca. E aqui, na voz da Marina, está a vida crua, real e, por isso mesmo, de uma beleza sem igual.
15 DEC 2020 · Nesse episódio do VAsurfarGINA, a conversa é sobre pranchas de surf com algumas das mulheres que estiveram no test ride que a gente preparou pra celebrar a segunda temporada do podcast.
No sábado passado, em parceria com a Shine Surfboards, levamos 17 pranchas de surf pra praia. Tinha high performance, tinha alaia, tinha longboard, tinha mini simmons, tinha biquilha, tinha pranchas originais das décadas de 70 e 80, tinha fish, tinha finless, tinha SUP Wave, tinha de tudo que você pode imaginar…
E tinha, claro, as mulheres surfistas mais incrivelmente abertas a experimentar todo tipo de prancha… De surf iniciante a intermediário e avançado, o mais legal foi ver as surfistas sem medo de sair da zona de conforto.
O resultado disso foi uma diversão sem fim ao longo de um dia regado a muita cerveja Corona, Baer Mate e Oca do Açaí, que terminou num finzinho de tarde com direito a arco-íris seguido de uma chuva daquelas pra terminar de lavar a alma.
A empolgação que rolou dá pra ouvir na voz dessas conversas aqui, ó, que foram gravadas lá na areia mesmo, entre uma queda e outra de pura diversão.
8 DEC 2020 · Que o microcosmo do surf é uma amostra do macrocosmo social em que a gente vive, a gente já sabe faz tempo. Que os reflexos do que acontece nas relações sociais são replicados fidedignamente na arrebentação, que se torna tão mais difícil de varar quanto mais conservador é o crowd, também já não é novidade para muita gente.
Por isso, na estreia da 2ª temporada do podcast VAsurfarGINA, a conversa vai direto para as questões LGBTQ+: o exato ponto em que, ao que tudo indica, a cultura surf consegue ser ainda mais atrasada do que o contexto macro da nossa sociedade.
Nesse episódio, Carolina Bridi conversa com Marta Dalla Chiesa, realizadora do Gay Surf Brazil, não só para saber mais sobre o surf camp que reúne uma galera de diversos países em uma semana no Sul do Brasil, como para trazer às claras como o surf consegue ser um ambiente tão tacanho quando se trata das liberdades de orientação sexual e identidade de gênero.
E aí cabe a grande dúvida: de quem é exatamente a responsabilidade sobre esse despertar cultural dentro do surf? É de quem precisa se expor, arriscando reações extremas em um contexto já opressor? Ou é de todo surfista mostrar que está pronto para uma cultura surf livre de verdade?
20 OCT 2020 · Este é o episódio final da 1ª temporada do VA surfar GINA… Mas calma, que a 2ª temporada estreia em novembro… Piscou, tá logo ali.
Para fechar com chave de ouro, a surfista Marina Werneck ajuda a arrematar a sequência de episódios de responsa que rolaram ao longo dos primeiros meses desse podcast.
As experiências individuais da Marina costuram de uma forma tão interessante muitas das realidades em que o surf se insere, que essa conversa começa falando do lado empreendedor que ela precisou desenvolver para continuar vivendo do surf, passa pela WSL e pelos esforços para a retomada das competições mundiais femininas no Brasil, pela diversão que é explorar diferentes tipos de pranchas, e chega à redescoberta do prazer das pequenas conquistas ao surfar sem pressão pela performance.
No final, ela ainda conta que vive uma fase de identificação com as mulheres que começam a surfar mais tarde, e dá dicas valiosas que trouxe à consciência agora, enquanto reconstrói os caminhos para voltar ao surf depois das transformações da gravidez.
Foto | Ana Catarina
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