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Sou baiano de nascença e merecimento. Minha poesia é um sonho - metade sertão, metade recôncavo – foi daí que nasceu meu jeito de traduzir as coisas. Adoro poesia popular...
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Sou baiano de nascença e merecimento. Minha poesia é um sonho - metade sertão, metade recôncavo – foi daí que nasceu meu jeito de traduzir as coisas. Adoro poesia popular e a ideia de levar minhas rimas pra internet apareceu no finalzinho de 2017. O objetivo é simples: Se uma delas – nem que seja por um segundo - influir positivamente na vida de alguém, vale a pena.
Falo de tudo – amor, amizade, nordeste, feminicídio, mãe, pai, homofobia, racismo – o único filtro é compartilhar algo positivo. Sendo que a crítica, o alerta e o questionamento também contribuem nessa construção. É uma forma diferente de brigar por um Brasil mais justo. Tudo isso usando poesia popular - patrimônio cultural nordestino - um recado que chega pra rico, pobre, preto, branco, azul, não tem fronteira.
Sou redator publicitário há quase quinze anos e defendo que o simples é a parte mais difícil da comunicação, não é todo dia que você encontra um “Amo muito tudo isso”. Com a poesia popular acontece a mesma coisa... Chega simples, se acomoda na sala do juízo das pessoas e vai fazendo pensar.... Até que de repente aquela sala que há muito tempo não tirava nada do lugar começa a arrumar as coisas de um jeito diferente.
Positividade fortalece, poesia aproxima.
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Falo de tudo – amor, amizade, nordeste, feminicídio, mãe, pai, homofobia, racismo – o único filtro é compartilhar algo positivo. Sendo que a crítica, o alerta e o questionamento também contribuem nessa construção. É uma forma diferente de brigar por um Brasil mais justo. Tudo isso usando poesia popular - patrimônio cultural nordestino - um recado que chega pra rico, pobre, preto, branco, azul, não tem fronteira.
Sou redator publicitário há quase quinze anos e defendo que o simples é a parte mais difícil da comunicação, não é todo dia que você encontra um “Amo muito tudo isso”. Com a poesia popular acontece a mesma coisa... Chega simples, se acomoda na sala do juízo das pessoas e vai fazendo pensar.... Até que de repente aquela sala que há muito tempo não tirava nada do lugar começa a arrumar as coisas de um jeito diferente.
Positividade fortalece, poesia aproxima.
Marcelo Caettano - Poesia Retalho
Marcelo Caettano - Poesia Retalho
31 DEC 2019 · NOVA CHANCE
Sempre
Que amanhece
Janeiro
A flor
Do tempo
Orvalha
Nova chance
Que o sol
Aqueça
Um sorriso
De Igualdade
Que a lua
Encha
Uma maré
Que reumanize
A humanidade
Que até
O impossível
Ganhe
Lampejo
De possibilidade
Basta
Que a esperança
Ameace
Aparecer
Que logo
O povo
Faz mira
Afoita
Pra tudo
Quanto é
Querer
Sempre
Que amanhece
Janeiro
A flor
Do tempo
Orvalha
Nova chance
Não existe
Pecado
No desejar
Mas é
Preciso
Consciência
De que
No mesmo
Instante
Outros
Não tem
Se quer
Um pedaço
De felicidade
Pra se apegar
Tem história
Por aí
Escrita
Em garrancho
Tão sofrido
Que nada
Que preste
Ainda
Que sonhado
Se faz
Milagre
Pra ser
Vivido
Na esteira
Dessa jornada
De poucos
Com quase
Tudo
E muitos
Com quase
Nada
Lúcida
É a vaidade
Que bota
Freio
No afã
Da sua
Própria
Vontade
Sempre
Que amanhece
Janeiro
A flor
Do tempo
Orvalha
Nova chance
Em tempos
De céu
Azul carbono
Tá sobrando
Ideia
Embrulhando
Futuro
Enquanto
Cada um
De nós
Precisa
Urgentemente
Do presente
De todo
Mundo
Lembrança
Valiosa
Recheada
De outros
Quereres
Feita
Pra ser
Repartida
Várias
E várias
Vezes
Sempre
Que amanhece
Janeiro
A flor
Do tempo
Orvalha
Nova chance
Oportunidade
Recém-nascida
Pra viver
Ou compartilhar
Coisas
Que não custam
Nada
Mas tem
A força
De mudar
Tolerância
Horizonte
Amizade
Empatia
Sorriso
Fé
Autoestima
Ousadia
Entrega
Perdão
Honestidade
Loucura
Família
Tempo
Inclusão
Doçura
Garra
Gentileza
Coragem
Educação
Respeito
Amor
Liberdade
Expressão
Sempre
Que amanhece
Janeiro
A flor
Do tempo
Orvalha
Nova chance
Pra fazer
Diferente
Ou como diria
Minha avó
Pra tomar jeito
De gente
(Marcelo Caettano)
Sou baiano de nascença e merecimento. Minha poesia é um sonho - metade sertão, metade recôncavo – foi daí que nasceu meu jeito de traduzir as coisas. Adoro poesia popular...
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Sou baiano de nascença e merecimento. Minha poesia é um sonho - metade sertão, metade recôncavo – foi daí que nasceu meu jeito de traduzir as coisas. Adoro poesia popular e a ideia de levar minhas rimas pra internet apareceu no finalzinho de 2017. O objetivo é simples: Se uma delas – nem que seja por um segundo - influir positivamente na vida de alguém, vale a pena.
Falo de tudo – amor, amizade, nordeste, feminicídio, mãe, pai, homofobia, racismo – o único filtro é compartilhar algo positivo. Sendo que a crítica, o alerta e o questionamento também contribuem nessa construção. É uma forma diferente de brigar por um Brasil mais justo. Tudo isso usando poesia popular - patrimônio cultural nordestino - um recado que chega pra rico, pobre, preto, branco, azul, não tem fronteira.
Sou redator publicitário há quase quinze anos e defendo que o simples é a parte mais difícil da comunicação, não é todo dia que você encontra um “Amo muito tudo isso”. Com a poesia popular acontece a mesma coisa... Chega simples, se acomoda na sala do juízo das pessoas e vai fazendo pensar.... Até que de repente aquela sala que há muito tempo não tirava nada do lugar começa a arrumar as coisas de um jeito diferente.
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Sou redator publicitário há quase quinze anos e defendo que o simples é a parte mais difícil da comunicação, não é todo dia que você encontra um “Amo muito tudo isso”. Com a poesia popular acontece a mesma coisa... Chega simples, se acomoda na sala do juízo das pessoas e vai fazendo pensar.... Até que de repente aquela sala que há muito tempo não tirava nada do lugar começa a arrumar as coisas de um jeito diferente.
Positividade fortalece, poesia aproxima.
Information
Author | Marcelo Caettano |
Organization | Marcelo Caettano |
Categories | Arts |
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