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Audiodescrições HN até a Amazônia com AK

  • 01 Mulheres Krikati, aldeia São José

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Mulheres Krikati, aldeia São José Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Fotografia em tom alaranjado da grande e frondosa árvore barriguda, típica docerrado brasileiro, no centro da aldeia São José, no município de Montes Altos, Maranhão. A grande árvore aparece bem ao centro e ao fundo da imagem, cercada por algumas casas e mata densa. O céu, em meio à imagem laranja, tinge com tons de azul e rosa a fotografia. Na cena, doze pessoas indígenas aparecem de costas na fotografia, em contemplação à árvore desfolhada. Ao redor da árvore , adornadas e com pinturas corporais, elas participam de uma cerimônia e ritual típicos. Os cabelos negros e longos cobrem parte dos ombros que estão desnudados. Algumas estão sentadas, outras, de pé. Duas delas, à direita, seguram crianças nos braços.Uma mulher, à esquerda da cena, envolve-se num tecido com estampaquadriculada do ombro até os pés, enquanto uma outra corre desfocada como umvulto.
    Played 1m 26s
  • 02 Ariana Craxen Krikati

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Ariana Craxen Krikati Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Na fotografia, a criança indígena, Ariana Craxen Krikati, com aproximadamente 4 anos, olha fixo para a câmera e sorri boquiaberta. Ela tem cabelos escuros, de fios grossos e lisos até os ombros e volumosa franja que lhe cobre as sobrancelhas bem acima dos olhinhos pretos, amendoados e brilhantes. A pele da menina, marrom-avermelhada, está pintada de urucum em várias partes do corpo. Uma das pinturas se destaca, um círculo grande vermelho que preenche sua bochecha direita. Carrega colar e pulseiras de artesanato da etnia Krikati, feitos com miçangas. De chinelos, sentada sobre faixas de papelão, num chão de madeira, ela se apoia recostada em parede de palha segurando um pintinho que tem a cabeça pintada pelo mesmo urucum que cobre partes do seu corpo. Ao lado, desfocado, um machado.
    Played 1m 2s
  • 03 Hõnpryre Rõnõre Jõnpiti

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Hõnpryre Rõnõre Jõnpiti - conhecido como Payaré Seu filho: Kôjītôticonhecido como Claydivaldo Costa Valdenilson Sobrinha: Hàkajwyi LimaHàràxàre Hõnpryre Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Fotografia de três indígenas, sentados numa canoa. Aparecem em três planosdiferentes: à frente, uma criança, ao centro um jovem, e por fim, à popa da canoa, Hopryre Ronore Jopikti Payaré ou, simplesmente, Seu Payaré, grande líder político e espiritual da Etnia Gavião da Montanha. Os três parecem atentos a olhar para um ponto em comum. A luz do sol reflete nos rostos cingidos à testa por uma faixa de palha. Parece ser um dia de sol azul e claro com algumas nuvens esparsas que cortam o céu. Das águas, emergem troncos de árvores secos que nos dizem de um período de cheia do rio. Seu Payaré registrado na foto, foi um grande líder político e espiritual do povo Gavião da Montanha. Tornou-se cacique aos 10 anos de idade e desde então traçou uma história de luta e resistência. Lutou aproximadamente porseis décadas contra o violento genocídio de seu povo e pela manutenção de seuterritório. Nos anos 1970, sobreviveu a violenta política de expansão econômica do governo militar que afetou diretamente seu povo. Nesta mesma década, seu território foi completamente inundado pelo lago do reservatório da Usina Hidrelétrica Tucuruí.
    Played 1m 49s
  • 04 Aldeia São Pedro - Povo Xavante

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Aldeia São Pedro, Povo Xavante Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Fotografia panorâmica do Warã, pátio central da aldeia, onde os xavantes sereúnem com as mãos entrelaçadas num canto coletivo. No círculo, estão dezenasde homens adultos, adolescentes e crianças, quase todos vestidos com calções da cor vívida do urucum. Seus torsos desnudos revelam uma faixa larga vermelha pintada verticalmente na coluna de cada um deles. Todos também carregam algum tipo de adereço, faixas na testa, adornos nas orelhas, pescoço e nos tornozelos, assim como cordões na cintura. O chão de terra batida, contrasta com o azul do céu parcialmente nublado coberto por nuvens volumosas. As árvores com copas arredondadas e frondosas parecem mangueiras e enchem de verde o ambiente. Ao fundo, muitos Xavantes assistem o ritual. No canto esquerdo, bem ao longe, é possível perceber uma das ocas da aldeia. O ritual mostrado na imagem sugere o canto que surge no sonho, transmitido pelos ancestrais, e é compartilhado com todo o povo. Os cantos mais poderosos são aprendidos e incorporados aos rituais, passando também, como os outros ensinamentos, de geração a geração, formando os guerreiros e as guerreiras do povo Xavante que resiste dentro de sua tradição.
    Played 1m 45s
  • 05 Aldeia São Pedro - Povo Xavante

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Aldeia São Pedro, Povo Xavante Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Na fotografia, homens indígenas estão deitados de peito para cima, sobre esteiras diversas com as cabeças apoiadas em travesseiros ou tecidos dobrados.Enfileirados paralelamente, porém distantes uns dos outros. A imagem em tom avermelhado terroso, é rompida pela cor do céu em tom mais claro. Ao fundo, árvores robustas e ocas se mostram na paisagem da aldeia. Nessa imagem Hiromi Nagakura pôde documentar esse grupo que se reúne no pátio para sonharem juntos a solução de algo importante para a comunidade. O sonho também traz revelações, aponta os caminhos que a comunidade deve trilhar, ajuda a resolver os impasses, revela o sucesso da caça, prevê acontecimentos. O sonho, para o povo Xavante, é uma instituição, um modo de vida.
    Played 1m 9s
  • 06 Leopardo Sales Kaxinawá

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Leopardo Sales Kaxinawá Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Na fotografia está Leopardo, homem indígena, filho do líder Siã Kaxinawá, retratado apenas da cintura para cima. Veste camiseta preta e aparece deitado de bruços na proa de uma canoa, transporte fundamental do povo Huni Kuin para percorrer as águas dos rios que serpenteiam como jiboia as terras do Acre. Apoia a cabeça sobre o braço direito, parece cochilar em meio às águas barrentas do rio que servem de cenário para toda a profundidade e introspecção desse instante de calmaria mostrado na cena.
    Played 56s
  • 07 Povo Yawanawá

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Povo Yawanawá Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Nessa fotografia, um grupo de pescaria, com dez indígenas, aparece cruzando a imagem de uma ponta a outra. Um ao lado do outro, demonstram empolgação ao se banharem no rio de águas escuras. Um deles segura uma espécie de lança demadeira, usada na pesca, atividade coletiva, alegre e festiva de buscar o alimento que a natureza provê, para animar os rituais, receber gente de outras aldeias e outros povos. Logo atrás, pedaços retorcidos de árvores secas emergem das águas do rio criando formas curvadas em vários sentidos. Um grupo de crianças, desfocadas ao fundo, estão como que a remar, uma delas de pé. A natureza verde das margens com algumas folhagens acinzentadas, sugere uma mata fechada a acompanhar todo o percurso das águas. A pescaria tradicional com o tingui, sabedoria ancestral que usa folhas maceradas para asfixiar os peixes e facilitar a pesca, junta o povo Yawanawá nos lagos do Rio Gregório, no Acre.
    Played 1m 24s
  • 08 Corte da seringa - Povo Yawanawá

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Corte da seringa - Povo Yawanawá Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 A fotografia mostra, cena de um homem Yawanawá subindo em um tronco apoiadofeito de escada para alcançar os cortes na pele da Seringueira. árvore majestosa que cresce nas florestas do Acre, ela aparece suntuosa e toma toda a parte esquerda da imagem. O tronco áspero, caraquento, se mostra em toda a superfície revestido de gretas, fissuras e parte dele com musgo. O homem Yawanawá parece acessar com cuidado, apoiando firme no tronco da seringueira com a mão esquerda e com joelho flexionado para subir com destreza. Ele carrega um facão agarrado ao cós do seu calção de cor bege. Na foto, indígena e árvore parecem confundir-se numa mesma cor de pele marrom. O verde escuro das folhagens cercam ao fundo toda a cena, e deixam também aparecer brechas de luminosidade do céu nublado. A Seringueira, há milhares de anos, ensinou aos povos originários seu poder de sangrar e deixar o leite muito branco escorrer pelos sulcos abertos.
    Played 1m 25s
  • 09 Tsirotsi Ashaninka

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO Tsirotsi Ashaninka Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Nessa fotografia, o jovem Tsirotsi de costas e em pé na proa de uma canoa segue pelo rio Amônia. Com seus paramentos tradicionais, usa um traje longo e denso tecido de algodão pelas mulheres, tingido com a terra escura dos barrancos do rio. Um outro pano branco como uma toalha está posto sobre seu pescoço. Um colar de sementes escuras e adornos de plumas e outras sementes em amarelo e laranja intenso atravessam-lhe as costas. Sua imagem evoca a de um guerreiro, pois segura com a mão esquerda, cujo pulso é adornado por uma pulseira de cores intensas, uma longa taquara ou bambu, que cruza toda a diagonal da foto, provavelmente um tipo de remo. O rio aparece como um caminho sereno, refletindo a luz do dia, onde o jovem parece percorrer uma terceira margem. Uma vegetação rasteira acompanhada de árvores mais robustas forma as margens do trajeto do rio Amônia.
    Played 1m 15s
  • 10 A esquerda na foto Ikiwi, a do centro Mokõtxo, do lado Shosha

    7 FEB 2024 · AUDIODESCRIÇÃO A esquerda na foto: Ikiwi, a do centro: Mokõtxo, do lado: Shosha Fotografia Hiromi Nagakura década de 1990 Fotografia de três mulheres indígenas, duas adultas e uma jovem , que vestemkushmas, traje tecido em algodão, de cor terrosa densa e escura. Diante de uma canoa suspensa por forquilhas que serve como recipiente, as mulheres cuidam de macerar a mandioca com as mãos e mexem o caiçuma para que fermente. O caldo, bem branco e espesso, enche toda a canoa suspensa que alcança a altura da cintura e facilita o manejo da mistura. Em meio a um terreno cercado por vegetações e um céu nublado, a canoa se destaca no centro da cena, cheia do caiçuma. No chão, as panelas de alumínio estão postas, possivelmente para serem recipientes quando a bebida estiver pronta. Caiçuma é uma bebida tradicional fermentada que alegra as festas do povo Ashaninka.
    Played 1m 9s

Audiodescrições de imagens da exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak CCBB Narrações dos textos da exposição disponíveis em: https://www.spreaker.com/podcast/narracoes-hn-ate-a-amazonia-com-ak--6084444 Audiodescrições em inglês disponíveis em: https://www.spreaker.com/podcast/audio-descriptions-hn-amazon-ak--6085347 Audiodescrição Coordenação:...

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Audiodescrições de imagens da exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak CCBB

Narrações dos textos da exposição disponíveis em:
https://www.spreaker.com/podcast/narracoes-hn-ate-a-amazonia-com-ak--6084444

Audiodescrições em inglês disponíveis em:
https://www.spreaker.com/podcast/audio-descriptions-hn-amazon-ak--6085347

Audiodescrição
Coordenação: Claudio Rubino
Roteiro e revisão: Gislana Monte Vale
Roteiro: João Paulo Lima
Narração 01: Claudio Rubino
Narração 02: Juão Nyn

Para mais informações sobre a exposição acesse:
https://ccbb.com.br/rio-de-janeiro/programacao/hiromi-nagakura-ate-a-amazonia-com-ailton-krenak/
https://www.institutotomieohtake.org.br/exposicoes/ate-a-amazonia-com-ailton-krenak/
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