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Audiodescrições - Colapsada, em pé

  • Colapsada, em pé. 2023 - Iole de Freitas

    3 JUL 2023 · Audiodescrição A instalação de grandes dimensões de Iole de Freitas, intitulada: COLAPSADA, EM PÉ, exposta no hall do Instituto Tomie Ohtake, é composta por placas brancas e transparentes de policarbonato e por tubos metálicos. Mede 6,30 metros de largura, 9,40 metros de comprimento e 16 metros de altura. A artista plástica mineira, Iole de Freitas, usa elementos de 10 de suas obras desde 1999, para erguer uma instalação que remete a movimentos sinuosos, à leveza e plasticidade da dança. Os tubos e placas têm arranhões, manchas e desgastes, foram soldados e parafusados. Recombinados parecem criar um abrigo, um corredor com grandes ondas que sobem, curvam-se e deslizam, apoiadas em tubos metálicos prateados que sustentam a instalação. As placas brancas leitosas misturam-se a placas transparentes e criam uma profusão de formas sinuosas com transparência e opacidade. Combinam e interagem com a arquitetura do ambiente, com o teto do Instituto Tomie Ohtake de tubos brancos e placas transparentes, que filtram a luz do dia. Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de texto: Lívia Motta Consultoria: Roseli Garcia Narração: Paulo Henrique Motta Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais
    Played 1m 37s
  • Escada. 2023 - Iole de Freitas

    3 JUL 2023 · Audiodescrição A instalação da artista mineira Iole de Freitas, intitulada: ESCADA, exposta em uma sala do Instituto Tomie Ohtake, é composta por uma escada de aço inox com oito degraus, por papel siliconado branco amassado e por dois vídeos. A sala estreita onde encontra-se a instalação tem paredes brancas, teto branco com moldura e treliças pretas e chão de cimento queimado. A escada prata, localizada mais ao fundo, com desenho sinuoso quase toca nas paredes laterais da sala. Na frente e atrás da escada, uma faixa volumosa de papel siliconado branco amassado cria uma barreira para alcança-la. Nas paredes laterais são exibidos dois vídeos de seis minutos de duração, de Iole com seu neto Bento fazendo uma performance no espaço da instalação. Bento é um jovem branco, alto e magro, tem os cabelos castanhos curtos, cavanhaque e bigode. Usa camiseta regata e calça pretas, tênis brancos de cano alto. Iole é uma senhora branca, de estatura mediana, tem os cabelos castanhos de corte chanel abaixo das orelhas. Usa blusa, calça e sandálias sem salto pretas. Os dois esgueiram-se lentamente pelas paredes, ora sozinhos, um de cada lado, ora juntos. Abaixam-se, levantam-se, inclinam o tronco para frente e para trás, encostando o corpo na parede, e um no outro. Iole puxa Bento para o lado direito. Ele volta para esquerda, bate as pontas dos dedos, ritmadamente, em um dos degraus da escada. Os dois fazem movimentos ondulantes, roçando nas paredes, deslocando-se pelo espaço estreito entre a parede e a escada. Iole passa na frente da escada, puxa Bento pela camiseta. Bate as mãos na parede e na escada. Vão para o fundo de mãos dadas. Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de texto: Lívia Motta Consultoria: Roseli Garcia Narração: Paulo Henrique Motta Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais
    Played 2m 22s

Iole de Freitas: Colapsada, em pé Em instalação monumental inédita, a artista retoma a dança para sublinhar o movimento, o espaço e a forma. Ao entrar no grande hall do...

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Iole de Freitas: Colapsada, em pé
Em instalação monumental inédita, a artista retoma a dança para sublinhar o movimento, o espaço e a forma.
Ao entrar no grande hall do Instituto Tomie Ohtake, o visitante vai se deparar com uma surpreendente instalação de dimensão monumental concebida pela artista visual que completa cinco décadas de carreira. Iole de Freitas: Colapsada, em pé, com curadoria de Paulo Miyada, é uma mostra organizada em torno desta instalação, produzida com tubos metálicos e placas de policarbonato marcados pelo uso prévio como partes de instalações feitas pela artista nos últimos vinte e cinco anos. Essa nova peça apoia-se sobre o solo e se ergue como um abrigo aberto repleto de movimento.
“Ela dispensou a possibilidade de criar novas linhas e planos suspensos na idiossincrática arquitetura desse espaço de passagem e cruzamento desenhado por Ruy Ohtake, e desceu ao chão de seu ateliê as peças constituintes de dez de suas exposições. Tubos metálicos e placas de policarbonato marcados pelo uso (com arranhões, manchas, sujidades e desgastes) foram então girados, recombinados, aparafusados, soldados”, explica o curador chefe do Instituto Tomie Ohtake.
Para a concepção da obra, pela primeira vez em seis décadas, a dança retornou direta e explicitamente ao seu fazer artístico, como modo de apreensão do espaço e concepção da forma. Neste processo ela começou a experimentar fragmentos de dança, cenas curtas ou anotações corporais em meio à obra em construção. Conforme Miyada, mover-se, só ou na companhia de seu neto, Bento, transformou-se numa espécie de notação que antecipa e testa relações entre partes e formas. “Trata-se da dança como régua, sismógrafo, desenho, maquete, laboratório”, destaca.
A questão com o corpo contida neste imenso “acontecimento da obra construída” convida as pessoas a percorrer a instalação em livre movimento. “Essa peça é um abrigo aberto, uma cena à espera de atores voluntários, uma partitura espacializada de dança, um dispositivo de medição do corpo e do espaço; é uma máquina para a vivência de múltiplos estados de presença, para a experimentação de modos de aparecer e perceber-se”, completa Miyada.
Os fragmentos filmados dessa experiência com a dança integram duas videoinstalações inéditas como parte da exposição desenvolvida em diálogo entre artista e o curador, que resultará ainda em uma publicação a ser distribuída gratuitamente.
Enquanto no Instituto Moreira Salles, em Iole de Freitas, anos 1970 / Imagem como presença, exposição em cartaz com curadoria de Sônia Salzstein, a artista apresenta uma parte de sua história reelaborada por uma instalação contemporânea, no Instituto Tomie Ohtake, ela abre novos caminhos em sua obra ao reprocessar elementos constitutivos de sua trajetória: a dança e a própria matéria de suas instalações.
Sobre a artista
Nascida em Belo Horizonte (MG), em 1945, Iole de Freitas mudou-se aos seis anos para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua formação em dança contemporânea. Estudou na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), cidade em que hoje vive e trabalha. A partir de 1970, viveu por oito anos em Milão, onde começou a desenvolver e expor seu trabalho em artes plásticas a partir de 1973. A artista participou de importantes mostras internacionais, como a 9ª Bienal de Paris, a 16ª Bienal de São Paulo, a 5ª Bienal do Mercosul e a Documenta 12, em Kassel, Alemanha. Além de comparecerem a individuais e coletivas em várias cidades do mundo, seus trabalhos integram importantes coleções, entre as quais, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP); Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP); Museu de Arte Contemporânea de Niterói; Museu Nacional de Belas Artes, RJ; Museu do Açude, RJ; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio); Museu de Arte do Rio (MAR); Bronx Museum (EUA); Winnipeg Art Gallery (Canadá); e Daros Collection (Suíça).
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Information
Author Instituto Tomie Ohtake
Categories Arts
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