Marta e a superação! - EP#19 T3
Jun 26, 2024 ·
11m 24s
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Description
Hoje, trago-vos a Marta! A Marta tem mais de 50 anos, oscila entre a boa disposição, alegria, vontade de conviver com o isolamento, queixar-se da sua história, entregar-se á tristeza...
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Hoje, trago-vos a Marta!
A Marta tem mais de 50 anos, oscila entre a boa disposição, alegria, vontade de conviver com o isolamento, queixar-se da sua história, entregar-se á tristeza já que a vida não decorreu como tinha previsto.
Imaginou um amor eterno, um casamento idílico, onde os dois se complementavam e vivam em total harmonia. Filhos cultos, educados e independentes.
Enfim, o conto de fadas que a sua imaginação criou.
O amor não foi eterno, teve dois casamentos que terminaram em divorcio, os filhos, esses sim, são cultos, educados e independentes.
O que a imaginação se esqueceu de contar é que filhos independentes, só raramente têm uma relação de anuência com os pais. Amam os pais, estão lá caso algo de grave aconteça, no entanto no dia-a-dia estão mais centrados em si, nos seus desafios e como valorizam a autossuficiência, só em situações de crise pedem ajuda.
Neste contexto a Marta sente-se muitas vezes só, sem sentido de visa, um vazio enorme.
Tal como a Marta muitos de nós temos histórias parecidas, sentimos esse enorme vazio interno.
Por mais estranho que possa parecer, estes momentos são momentos charneira, de grande transformação pois quando estamos bem lá em baixo, sem qualquer ideia de como sairmos do poço emocional e energético em que nos encontramos, é nesse momento que nos permitimos ouvir a nossa voz interior. Aquela vozinha que nos fala com amor e nos diz: E de experimentasses fazer isto? Mal não te faz! E quem sabe ser uma solução? Só sabes se tentares….
Foi num desses momentos que a Marta me procurou para terapia.
Tenho reparado, ao longo dos anos, que quanto maior o desespero, maior a vontade de sair dele, levando a que a consulta tenha maior efeito.
A relação que temos com nós mesmos, reflete-se em todas as áreas da vida. Se estamos bem connosco, estamos bem com a vida, ao invés maldizemos a nossa existência, sentimo-nos vítimas dos acontecimentos.
Torna-se por isso fulcral mudar a forma como nos relacionamos com nós mesmos!
Bom episódio!
Saibam mais de mim em: https://anaritabandeirademelo.pt/
Podem ver vídeos e fazer meditações no canal de YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCH8WMV9eIGni4ygfTs-xMgw
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A Marta tem mais de 50 anos, oscila entre a boa disposição, alegria, vontade de conviver com o isolamento, queixar-se da sua história, entregar-se á tristeza já que a vida não decorreu como tinha previsto.
Imaginou um amor eterno, um casamento idílico, onde os dois se complementavam e vivam em total harmonia. Filhos cultos, educados e independentes.
Enfim, o conto de fadas que a sua imaginação criou.
O amor não foi eterno, teve dois casamentos que terminaram em divorcio, os filhos, esses sim, são cultos, educados e independentes.
O que a imaginação se esqueceu de contar é que filhos independentes, só raramente têm uma relação de anuência com os pais. Amam os pais, estão lá caso algo de grave aconteça, no entanto no dia-a-dia estão mais centrados em si, nos seus desafios e como valorizam a autossuficiência, só em situações de crise pedem ajuda.
Neste contexto a Marta sente-se muitas vezes só, sem sentido de visa, um vazio enorme.
Tal como a Marta muitos de nós temos histórias parecidas, sentimos esse enorme vazio interno.
Por mais estranho que possa parecer, estes momentos são momentos charneira, de grande transformação pois quando estamos bem lá em baixo, sem qualquer ideia de como sairmos do poço emocional e energético em que nos encontramos, é nesse momento que nos permitimos ouvir a nossa voz interior. Aquela vozinha que nos fala com amor e nos diz: E de experimentasses fazer isto? Mal não te faz! E quem sabe ser uma solução? Só sabes se tentares….
Foi num desses momentos que a Marta me procurou para terapia.
Tenho reparado, ao longo dos anos, que quanto maior o desespero, maior a vontade de sair dele, levando a que a consulta tenha maior efeito.
A relação que temos com nós mesmos, reflete-se em todas as áreas da vida. Se estamos bem connosco, estamos bem com a vida, ao invés maldizemos a nossa existência, sentimo-nos vítimas dos acontecimentos.
Torna-se por isso fulcral mudar a forma como nos relacionamos com nós mesmos!
Bom episódio!
Saibam mais de mim em: https://anaritabandeirademelo.pt/
Podem ver vídeos e fazer meditações no canal de YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCH8WMV9eIGni4ygfTs-xMgw
Information
Author | Ana Rita Bandeira de Melo |
Organization | Ana Rita Bandeira de Melo |
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