Lula se reúne com todos os ministros e diz que vai demitir quem errar
Jan 9, 2023 ·
6m 57s
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O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta segunda-feira (09) te conta que na 1.ª reunião ministerial, Lula diz que demitirá ministros que “fizerem algo errado”; preços, investimentos e...
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O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta segunda-feira (09) te conta que na 1.ª reunião ministerial, Lula diz que demitirá ministros que “fizerem algo errado”; preços, investimentos e risco de intervencionismo: o que esperar da Petrobras nos próximos 4 anos, além de outros destaques.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou a primeira reunião com todos os 37 ministros. Em seu discurso de abertura do encontro, criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL), orientou sua equipe ministerial a "atender bem" deputados e senadores para ter apoio no Congresso e disse que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada. Depois do pronunciamento público, a reunião foi fechada para a imprensa. A expectativa era de que Lula, de forma reservada, cobrasse dos ministros unidade no discurso e nas ações. Neste começo de governo, alguns ministros deram declarações que posteriormente foram desautorizadas pelo núcleo mais próximo do presidente. O petista disse que a missão de seu governo é a "unificação". Ele culpou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "destruir as políticas públicas" do país e disse que seus ministros terão a missão de reconstruir o Brasil. Essa tem sido uma estratégia de comunicação deste começo da nova gestão. Lula não quer ser cobrado logo no início de seu governo por eventuais problemas que surgirem. E o discurso de "destruição" do país supostamente promovida por Bolsonaro é uma forma de atribuir a responsabilidade sobre esses problemas ao antecessor.
A chegada do senador Jean Paul Prates (PT-RN) à presidência da Petrobras, que ainda precisa ser homologada pelo Conselho de Administração após a renúncia de Caio Paes de Andrade, ainda é vista com cautela pelo mercado por conta da falta de sinalizações concretas de como será uma gestão mais política da estatal. Isso porque o anúncio de Prates foi visto pelo mercado como uma possível intervenção do governo na companhia, o que é vedado pela Lei das Estatais. O principal artigo da legislação proíbe a indicação de políticos para altos cargos nas empresas públicas, e vem sendo alvo de questionamentos desde o final do ano passado. O maior temor é de que a gestão mais política – ou menos alinhada com o mercado – traga de volta escândalos de corrupção vistos no passado. A Petrobras em si é a maior preocupação por reavivar os desvios de recursos descobertos pela Operação Lava Jato. Ela perdeu um quarto do valor de mercado em menos de dois meses desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência. A queda nas ações continuou na volta aos trabalhos da bolsa de valores em 2023, com uma perda de R$ 22,8 bilhões apenas no primeiro dia de pregão.
O governo tenta "acelerar" a extradição do jornalista Allan dos Santos, do Terça Livre. O Ministério da Justiça contatou o governo dos Estados Unidos e a Interpol para obter informações sobre o andamento do processo. O trâmite, porém, descrito no site do Ministério da Justiça dos EUA, tem diversas fases e não depende mais do governo do Brasil. Atualmente, se não houver um novo pedido de extradição pela acusação de outros crimes por parte do Poder Judiciário, a decisão de quando e se isso irá de fato ocorrer cabe exclusivamente ao governo dos Estados Unidos, ao contrário do que possam parecer as declarações do ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, a embaixada do Brasil, em Washington, apresentou o pedido de extradição do jornalista ao Departamento de Estado norte-americano, em 15 de novembro de 2021. Agora, só resta aguardar. Moraes ainda chegou a pedir a inclusão do nome do jornalista na lista de procurados pela Interpol, o que não ocorreu.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales foi denunciado ao Ministério Público do Peru por supostamente cometer crimes contra a segurança nacional e traição à pátria, sob a forma de “ataques contra a integridade nacional”. Jorge Montoya, representante do partido conservador Renovação Popular e ex-comandante das forças armadas, relatou na sua conta do Twitter que “denunciou criminalmente” Morales ao gabinete da procuradora-geral do Peru. Antes de apresentar a denúncia, Montoya disse aos jornalistas que “qualquer pessoa que ataque a soberania nacional deve ser sancionada e retirada do país ou colocada atrás das grades”.
A opinião de Deltan Dallagnol, que fala sobre Lula ter escolhido um condenado por corrupção para ser ministro.
E sanduíche na praia: praticidade e sabor à beira-mar. Pensando em aproveitar a praia ao máximo e cozinhar o mínimo o Bom Gourmet convidou dois chefs para criarem receitas de sanduíches que fogem do óbvio sem roubar horas de mar e pé na areia. Confira as dicas no nosso site.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou a primeira reunião com todos os 37 ministros. Em seu discurso de abertura do encontro, criticou o governo de Jair Bolsonaro (PL), orientou sua equipe ministerial a "atender bem" deputados e senadores para ter apoio no Congresso e disse que o ministro que "fizer algo errado" será demitido. Lula não explicou exatamente o que considera ser "algo errado", mas disse que, nesse caso, o ministro terá de "responder na Justiça" e não ficar na Esplanada. Depois do pronunciamento público, a reunião foi fechada para a imprensa. A expectativa era de que Lula, de forma reservada, cobrasse dos ministros unidade no discurso e nas ações. Neste começo de governo, alguns ministros deram declarações que posteriormente foram desautorizadas pelo núcleo mais próximo do presidente. O petista disse que a missão de seu governo é a "unificação". Ele culpou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "destruir as políticas públicas" do país e disse que seus ministros terão a missão de reconstruir o Brasil. Essa tem sido uma estratégia de comunicação deste começo da nova gestão. Lula não quer ser cobrado logo no início de seu governo por eventuais problemas que surgirem. E o discurso de "destruição" do país supostamente promovida por Bolsonaro é uma forma de atribuir a responsabilidade sobre esses problemas ao antecessor.
A chegada do senador Jean Paul Prates (PT-RN) à presidência da Petrobras, que ainda precisa ser homologada pelo Conselho de Administração após a renúncia de Caio Paes de Andrade, ainda é vista com cautela pelo mercado por conta da falta de sinalizações concretas de como será uma gestão mais política da estatal. Isso porque o anúncio de Prates foi visto pelo mercado como uma possível intervenção do governo na companhia, o que é vedado pela Lei das Estatais. O principal artigo da legislação proíbe a indicação de políticos para altos cargos nas empresas públicas, e vem sendo alvo de questionamentos desde o final do ano passado. O maior temor é de que a gestão mais política – ou menos alinhada com o mercado – traga de volta escândalos de corrupção vistos no passado. A Petrobras em si é a maior preocupação por reavivar os desvios de recursos descobertos pela Operação Lava Jato. Ela perdeu um quarto do valor de mercado em menos de dois meses desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência. A queda nas ações continuou na volta aos trabalhos da bolsa de valores em 2023, com uma perda de R$ 22,8 bilhões apenas no primeiro dia de pregão.
O governo tenta "acelerar" a extradição do jornalista Allan dos Santos, do Terça Livre. O Ministério da Justiça contatou o governo dos Estados Unidos e a Interpol para obter informações sobre o andamento do processo. O trâmite, porém, descrito no site do Ministério da Justiça dos EUA, tem diversas fases e não depende mais do governo do Brasil. Atualmente, se não houver um novo pedido de extradição pela acusação de outros crimes por parte do Poder Judiciário, a decisão de quando e se isso irá de fato ocorrer cabe exclusivamente ao governo dos Estados Unidos, ao contrário do que possam parecer as declarações do ministro da Justiça de Lula, Flávio Dino. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, a embaixada do Brasil, em Washington, apresentou o pedido de extradição do jornalista ao Departamento de Estado norte-americano, em 15 de novembro de 2021. Agora, só resta aguardar. Moraes ainda chegou a pedir a inclusão do nome do jornalista na lista de procurados pela Interpol, o que não ocorreu.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales foi denunciado ao Ministério Público do Peru por supostamente cometer crimes contra a segurança nacional e traição à pátria, sob a forma de “ataques contra a integridade nacional”. Jorge Montoya, representante do partido conservador Renovação Popular e ex-comandante das forças armadas, relatou na sua conta do Twitter que “denunciou criminalmente” Morales ao gabinete da procuradora-geral do Peru. Antes de apresentar a denúncia, Montoya disse aos jornalistas que “qualquer pessoa que ataque a soberania nacional deve ser sancionada e retirada do país ou colocada atrás das grades”.
A opinião de Deltan Dallagnol, que fala sobre Lula ter escolhido um condenado por corrupção para ser ministro.
E sanduíche na praia: praticidade e sabor à beira-mar. Pensando em aproveitar a praia ao máximo e cozinhar o mínimo o Bom Gourmet convidou dois chefs para criarem receitas de sanduíches que fogem do óbvio sem roubar horas de mar e pé na areia. Confira as dicas no nosso site.
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Author | Gazeta do Povo |
Organization | Gazeta do Povo (Brasil) |
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