A crise hídrica vem impactando diretamente o agronegócio, com a quebra de safra do milho e da cana. A consequência é um aumento de preços desses insumos. Soma-se a isso a maior demanda internacional por commodities, causada pela retomada econômica de países como Estados Unidos e China, que também pressiona a inflação dos alimentos. Os preços dos itens básicos da mesa dos brasileiros, que subiram 30% nos últimos 12 meses, podem continuar elevados? E qual deverá ser o impacto dos aumentos do preço de energia para o agronegócio? Eu sou Carla Aranha, repórter de macroeconomia da Exame e para tratar desse tema trazemos o economista André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getúlio Vargas.