26/05/2022 - Cenário do feijão
May 26, 2022 ·
3m 39s
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Description
BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é quinta feira, 26/05/2022. Meu nome é Ana Paula Cunha, sou assessora de agronegócios do Banco do Brasil, e falaremos hoje sobre o...
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro
Olá! Hoje é quinta feira, 26/05/2022. Meu nome é Ana Paula Cunha, sou assessora de agronegócios do Banco do Brasil, e falaremos hoje sobre o cenário do feijão.
O mercado de feijão volta todas as suas atenções para o início das operações de colheita da segunda safra (safrinha), que já está avançando, principalmente nos estados da Região Sul do Brasil, e vem apresentando, até o presente momento, bons resultados – tanto no tocante às produtividades obtidas quanto à qualidade do produto colhido.
Entretanto, há de se observar como as lavouras irão se comportar em relação à queda brusca de temperatura, observada durante a última semana em grande parte das regiões produtoras – especialmente as com variedades mais tardias – e, com isso, avaliar os possíveis impactos negativos nestas áreas.
Em relação ao feijão carioca, o mercado continuou aquecido nos quatro primeiros meses do ano – reflexo da reduzida oferta de grão de qualidade superior, visto o excesso de chuvas no momento da colheita afetar a qualidade do produto oriundo dos estados de Minas Gerais e Goiás.
Com essa menor oferta, aliada à necessidade de reposição de estoques por parte das redes varejistas e atacadistas, o preço do feijão em cores manteve-se em um patamar estável – mesmo com o início da oferta dos grãos provenientes da safrinha, garantindo, com isso, uma boa rentabilidade ao produtor.
Por outro lado, em se tratando de feijão preto, a situação apresenta-se um pouco diferente. O aumento da área plantada nesta segunda safra, aliado a um bom rendimento das lavouras, resultou na previsão de incremento de 130 mil toneladas, quando comparado à segunda safra de 2021.
Com a elevação da oferta e mercado com poucos negócios sendo realizados, há tendência de uma maior pressão negativa nos preços pagos ao produtor, à medida que esse produto seja disponibilizado ao mercado com o avanço da colheita no sul do Brasil.
Para o feijão caupi, não houve registros de problemas, tanto em relação ao regime de chuvas quanto àqueles relacionados ao ataque de pragas e doenças. As lavouras, localizadas principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, encontram-se em bom estágio de desenvolvimento e com boas perspectivas de produção.
Nesse cenário, destaca-se, até o momento, o estado de Pernambuco, com quase 80% dos seus 97 mil hectares já colhidos e que vem apresentando um aumento no rendimento, quando comparado à safra passada.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de investimento e custeio para a cultura do feijão.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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Olá! Hoje é quinta feira, 26/05/2022. Meu nome é Ana Paula Cunha, sou assessora de agronegócios do Banco do Brasil, e falaremos hoje sobre o cenário do feijão.
O mercado de feijão volta todas as suas atenções para o início das operações de colheita da segunda safra (safrinha), que já está avançando, principalmente nos estados da Região Sul do Brasil, e vem apresentando, até o presente momento, bons resultados – tanto no tocante às produtividades obtidas quanto à qualidade do produto colhido.
Entretanto, há de se observar como as lavouras irão se comportar em relação à queda brusca de temperatura, observada durante a última semana em grande parte das regiões produtoras – especialmente as com variedades mais tardias – e, com isso, avaliar os possíveis impactos negativos nestas áreas.
Em relação ao feijão carioca, o mercado continuou aquecido nos quatro primeiros meses do ano – reflexo da reduzida oferta de grão de qualidade superior, visto o excesso de chuvas no momento da colheita afetar a qualidade do produto oriundo dos estados de Minas Gerais e Goiás.
Com essa menor oferta, aliada à necessidade de reposição de estoques por parte das redes varejistas e atacadistas, o preço do feijão em cores manteve-se em um patamar estável – mesmo com o início da oferta dos grãos provenientes da safrinha, garantindo, com isso, uma boa rentabilidade ao produtor.
Por outro lado, em se tratando de feijão preto, a situação apresenta-se um pouco diferente. O aumento da área plantada nesta segunda safra, aliado a um bom rendimento das lavouras, resultou na previsão de incremento de 130 mil toneladas, quando comparado à segunda safra de 2021.
Com a elevação da oferta e mercado com poucos negócios sendo realizados, há tendência de uma maior pressão negativa nos preços pagos ao produtor, à medida que esse produto seja disponibilizado ao mercado com o avanço da colheita no sul do Brasil.
Para o feijão caupi, não houve registros de problemas, tanto em relação ao regime de chuvas quanto àqueles relacionados ao ataque de pragas e doenças. As lavouras, localizadas principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, encontram-se em bom estágio de desenvolvimento e com boas perspectivas de produção.
Nesse cenário, destaca-se, até o momento, o estado de Pernambuco, com quase 80% dos seus 97 mil hectares já colhidos e que vem apresentando um aumento no rendimento, quando comparado à safra passada.
O Banco do Brasil, principal parceiro do agronegócio brasileiro, coloca à disposição dos produtores rurais linhas de crédito de investimento e custeio para a cultura do feijão.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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