08/11/2021 - Cenário da citricultura
Nov 8, 2021 ·
2m 25s
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Description
Olá! Hoje é segunda-feira, 08 de novembro de 2021. Meu nome é Marcelo Matsumura, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em São João da Boa Vista, São Paulo,...
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Olá! Hoje é segunda-feira, 08 de novembro de 2021. Meu nome é Marcelo Matsumura, sou assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em São João da Boa Vista, São Paulo, e vamos falar sobre o cenário da citricultura.
A estiagem, agravada pelas geadas ocorridas em julho, tem afetado negativamente o desenvolvimento das frutas na maior parte do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Os pomares de sequeiro foram os mais afetados. As frutas estão excessivamente miúdas, e a queda prematura de frutos atinge um de seus maiores índices.
Diante deste cenário, a estimativa é que a produção da safra 21/22 nesta região seja ainda menor que na safra anterior. O Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) estima que serão produzidas cerca de 267 milhões de caixas de laranja de 40,8 kg, o que corresponde a uma redução em relação à temporada passada, apesar da carga de frutos atual ser maior devido à bienalidade positiva da cultura neste ano.
Outra preocupação do setor tem sido o avanço do greening. Os últimos levantamentos realizados pelo Fundecitrus apontam que a doença está presente em quase um quarto das laranjeiras do cinturão citrícola! É a mais alta incidência já registrada no país desde a chegada da doença em 2004.
As chuvas começam a chegar nas áreas de produção, mas ainda de forma muito irregular. A expectativa agora é pelo alívio que podem trazer aos pomares, especialmente neste momento de elevação das temperaturas.
Como na safra anterior, a colheita em 2021 segue lenta, devido à concentração de frutos de segunda florada. Assim, a baixa oferta de laranjas tem sustentado os preços do produto mesmo em período de colheita. Em outubro, por exemplo, a indústria pagou ao produtor, em média, R$ 29,50 pela caixa, ao passo que a fruta para mesa foi vendida por R$ 48,80 a caixa.
Com relação ao suco de laranja, o Brasil segue como líder mundial na produção e exportação do produto, sendo que os baixos estoques mundiais estão exercendo pressão altista sobre os preços no mercado externo. A tendência, mediante a confirmação da quebra da safra atual, é que os preços continuem firmes a médio prazo.
O Banco do Brasil dispõe de linhas de investimento para melhoria da estrutura produtiva, irrigação, máquinas, implementos e renovação de pomares.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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A estiagem, agravada pelas geadas ocorridas em julho, tem afetado negativamente o desenvolvimento das frutas na maior parte do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais. Os pomares de sequeiro foram os mais afetados. As frutas estão excessivamente miúdas, e a queda prematura de frutos atinge um de seus maiores índices.
Diante deste cenário, a estimativa é que a produção da safra 21/22 nesta região seja ainda menor que na safra anterior. O Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura) estima que serão produzidas cerca de 267 milhões de caixas de laranja de 40,8 kg, o que corresponde a uma redução em relação à temporada passada, apesar da carga de frutos atual ser maior devido à bienalidade positiva da cultura neste ano.
Outra preocupação do setor tem sido o avanço do greening. Os últimos levantamentos realizados pelo Fundecitrus apontam que a doença está presente em quase um quarto das laranjeiras do cinturão citrícola! É a mais alta incidência já registrada no país desde a chegada da doença em 2004.
As chuvas começam a chegar nas áreas de produção, mas ainda de forma muito irregular. A expectativa agora é pelo alívio que podem trazer aos pomares, especialmente neste momento de elevação das temperaturas.
Como na safra anterior, a colheita em 2021 segue lenta, devido à concentração de frutos de segunda florada. Assim, a baixa oferta de laranjas tem sustentado os preços do produto mesmo em período de colheita. Em outubro, por exemplo, a indústria pagou ao produtor, em média, R$ 29,50 pela caixa, ao passo que a fruta para mesa foi vendida por R$ 48,80 a caixa.
Com relação ao suco de laranja, o Brasil segue como líder mundial na produção e exportação do produto, sendo que os baixos estoques mundiais estão exercendo pressão altista sobre os preços no mercado externo. A tendência, mediante a confirmação da quebra da safra atual, é que os preços continuem firmes a médio prazo.
O Banco do Brasil dispõe de linhas de investimento para melhoria da estrutura produtiva, irrigação, máquinas, implementos e renovação de pomares.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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