01 Institucional - Diásporas Asiáticas

Apr 16, 2024 · 3m 46s
01 Institucional - Diásporas Asiáticas
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Em um espaço cultural que tem a honra de ostentar o nome de Tomie Ohtake, pensar as diásporas asiáticas é uma tarefa inevitável. A história de Tomie – japonesa, mulher,...

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Em um espaço cultural que tem a honra de ostentar o nome de Tomie Ohtake, pensar as
diásporas asiáticas é uma tarefa inevitável. A história de Tomie – japonesa, mulher,
imigrante, mãe, artista – é feita de deslocamentos em busca de liberdade criativa. Trata-se
de uma história entremeada por muitas outras.
Os numerosos conflitos, crises, invenções, revoluções e guerras ao longo do século XX
foram determinantes tanto para a diáspora de importantes parcelas da população asiática
quanto para o afluxo de imigrantes de diversas partes do mundo ao Brasil – tendo o estado
de São Paulo como um destino comum para muitos fluxos diaspóricos devido a suas
dinâmicas econômicas e sociais. É um processo conflituoso, com perdas e trocas que
atravessam as gerações e são definidas pela constante transformação.
Uma importante característica dos últimos anos desse movimento tem sido a crescente
mobilização por parte de imigrantes asiáticos e seus descendentes para que se observem
em maior detalhe as marcas do preconceito frente à importância de sua contribuição. Essa
é uma reivindicação que multiplica sua relevância quando se dá de forma interseccional
com outras frentes de combate ao racismo e de valorização da diversidade racial e cultural.
O programa Diásporas Asiáticas procura somar forças a esse processo ao sublinhar o
impulso criativo de Chen Kong Fang, de Hee Sub Ahn e de Akinori Nakatani, Alberto
Cidraes, Hideko Honma, Katsuko Nakano, Kenishi Kaneko, Kenjiro Ikoma, Kimi Nii, Kimiko
Suenaga, Luciane Sakurada, Marcelo Tokai, Mario Konichi, Megumi Yuasa, Mieko Ukeseki,
Renata Amaral, Shoko Suzuki e Tomie Ohtake. Vindos da China, da Coreia e do Japão (ou
mesmo nascidos aqui, em famílias imigrantes), esses artistas são exemplares de seus
fluxos migratórios e, ao mesmo tempo, são casos singulares dentro da história da arte
brasileira. Eles são, assim como todos nós, simultaneamente reflexo e exceção de suas
identidades coletivas.
Estas exposições somam-se a um programa público de encontros e oficinas, como primeiro
foco direto em um debate caro ao Instituto Tomie Ohtake. Agradecemos ao Governo
Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e à CTG Brasil pelo patrocínio da mostra
Chen Kong Fang - O refúgio, a que se soma o apoio da Galeria Almeida & Dale e da
Gomide&Co.
Agradecemos também aos artistas, suas famílias, aos emprestadores e aos curadores
Rachel Hoshino e Yudi Rafael.
Instituto Tomie Ohtake
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Information
Author Instituto Tomie Ohtake
Organization Instituto Tomie Ohtake
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